Março Azul-Marinho - Blog - Hospital Vera Cruz

25/03/2021

Março Azul-Marinho

 

“Março Azul-Marinho” é o nome da campanha que tem o objetivo de promover a prevenção e o combate ao câncer do intestino grosso ou, como é mais conhecido, c0âncer de cólon e reto (o reto é a porção final do intestino grosso).

 

A importância dessa campanha se justifica por diferentes fatores. Em primeiro lugar, pelos números associados à doença. Dados da Associação Internacional para Pesquisa em Câncer (www.iarc.who.int) mostram que o tumor colorretal é o quarto câncer mais comum no mundo, com mais de um milhão de casos novos diagnosticados anualmente. Ainda pelos dados da IARC, no cenário mundial, este tipo de câncer aparece como a terceira maior causa de morte por tumores (aproximadamente meio milhão de óbitos por ano), atrás dos cânceres de pulmão e mama. No Brasil, as estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (www.inca.gov.br) mostram que, em 2019, o câncer colorretal provocou a morte de 20.576 pessoas (10.191 homens e 10.385 mulheres). A estimativa do INCA para 2020 foi de cerca de 41 mil casos novos de câncer do intestino grosso.

 

Informar-se corretamente, um dos objetivos da campanha Março Azul-Marinho, nos dá meios para diminuirmos o risco de desenvolvermos o câncer colorretal ou diagnosticá-lo o mais cedo possível. É importante saber, por exemplo, que a probabilidade aumenta com a idade. Este tipo de tumor é infrequente entre os jovens e muito mais comum a partir dos 50 anos. Por isso, recomenda-se que, quem chegou a esta idade, mesmo que não apresente queixas relacionadas ao hábito intestinal (indivíduo assintomático), converse com um médico ou busque informações nos serviços de saúde, para conhecer as alternativas e disponibilidade dos chamados exames de rastreamento, como pesquisa de sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia e colonoscopia.

 

Para quem tem parentes próximos com diagnóstico confirmado de câncer colorretal, para aqueles que têm doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn, e indivíduos com certas doenças hereditárias, como a polipose familiar, a orientação sobre exames de rastreamento deve ser individualizada e realizada antes dos 50 anos. Em alguns casos, é recomendada a avaliação por especialista em Oncogenética.

 

Também é importante salientar que determinados hábitos e escolhas podem aumentar nosso risco de desenvolver câncer colorretal. Estudos e pesquisas internacionais demonstraram que o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas, a alimentação com poucas fibras (frutas e vegetais) e excesso de carnes vermelhas e processadas (salsicha, mortadela, linguiça etc.), estão associados ao desenvolvimento da doença. Além disso, deve-se evitar o sedentarismo e o excesso de gordura corporal.

 

Conhecer os sinais e sintomas mais frequentemente associados ao câncer colorretal também é relevante. Deve-se buscar avaliação médica, sem demora, no caso de se observar a presença persistente de sangue nas fezes; se as fezes passarem a ter formato fino ou achatado (em forma de fita); se acontecer mudança inexplicável no hábito intestinal, especialmente se forem períodos de diarreia intercalados com períodos em que o intestino para de funcionar; se surgir dor ou desconforto abdominal recorrentes; se detectada tumoração abdominal, anemia, fraqueza e/ou perda contínua de peso sem motivo.

 

Quando um ou mais desses sinais e sintomas estão presentes e a pessoa passa por avaliação médica adequada, aumentam as chances de que, se for mesmo um tumor do intestino, seja descoberto e tratado em estágio inicial. Nessas circunstâncias, as chances de cura superam 90%. Por outro lado, apesar de muitos avanços terapêuticos e das constantes pesquisas, o câncer colorretal diagnosticado em estágios avançados ainda exige tratamentos complexos e de alto custo, resultando em prognóstico limitado, com alto risco de toxicidades graves e sequelas indesejáveis. Isso é o que o engajamento na campanha “Março Azul-Marinho” procura evitar.

 

*Dr. Paulo Eduardo Pizão (CRM 58.041) é coordenador do Vera Cruz Oncologia.

 

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18 de junho

Nossos hospitais foram certificados com o selo de Excelência em boas práticas no enfrentamento da Covid-19

O Vera Cruz Hospital e o Vera Cruz Casa de Saúde receberam esse mês a Certificação com Excelência em Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, em reconhecimento por suas condutas no enfrentamento do novo coronavírus, atestando, assim, que a instituição possui ambiente seguro e segue padrões nacionais e internacionais estabelecidos em manuais da certificação. De acordo com a gerente de Qualidade e Segurança do Paciente, Claudia Maria Figueiredo Matias, o Selo em nível de excelência constata e valida a adoção de boas práticas, fluxos e protocolos específicos para oferecer ambiente seguro a todos os pacientes, acompanhantes e pessoas que passam em nossos hospitais, assim como também aos nossos profissionais e prestadores de serviços. Para conceder o selo Covid Free Excelente, o Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) realizou um minucioso processo de análise dos hospitais Vera Cruz e Vera Cruz Casa de Saúde, que compreendeu duas etapas: diagnóstico e certificação. Foram avaliados 115 itens, em diversos setores, todos em conformidade com o que preconiza o Manual de Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, desenvolvido pelo Comitê Científico do IBES, composto por profissionais especializados no sistema de saúde, baseado em referências científicas mundiais adaptadas à realidade brasileira, explica a enfermeira de Qualidade de Segurança do Paciente, Beatriz Kaori Fujimoto. Entre muitos itens, foram avaliados distanciamento físico, higiene e limpeza, equipamentos de proteção, monitoramento de saúde, deveres e direitos dos colaboradores, treinamentos, comunicação e planos de emergência. A certificação é mais uma forma de levar confiança a todos aqueles que terão contato com o ambiente hospitalar, fazendo com que se sintam acolhidos e protegidos nas dependências das nossas unidades. Nós, do Vera Cruz Casa de Saúde, vivenciamos, diariamente, a batalha contra a Covid-19, por isso, esse certificado veio para validar o nosso trabalho, empenho e dedicação. Todas as nossas ações de melhorias foram planejadas para oferecer o melhor atendimento aos pacientes e seus familiares e aos nossos profissionais. Estamos muito contentes, já que essa também é a primeira certificação da instituição desde que o Vera Cruz assumiu a unidade, comemora Ludmila Ester Miranda Soares, enfermeira de Qualidade e Segurança do Paciente.

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